Inovar, inspirar, motivar e liderar pelo exemplo, são características essenciais para um bom líder. Métodos ágeis preconizam que os times, ou squads, devam ser independentes, auto gerenciados e por assim serem, tornam-se mais produtivos e entregam com maior qualidade.

É evidente e reconhecido que a adoção de métodos ágeis traz benefícios positivos para os membros das equipes, que passam a ter um senso de pertencimento, reconhecem suas responsabilidades e a importância de seu trabalho na entrega do produto final, aumentando seu grau de satisfação e comprometimento com o trabalho que estão realizando. Também é uma importante ferramenta para identificar os profissionais que não se enquadram ou que não estejam no mesmo nível de comprometimento e engajamento da equipe.

Isso posto, podemos dizer que esses times, antes da adoção dos métodos ágeis, possuíam um gestor ou gerente de projeto, responsável por inspirar, delegar, motivar, orientar, controlar todos os seus liderados, assim como suas atividades e entregas. Eis então a pergunta: “Qual o papel deste líder neste cenário de métodos ágeis, com times auto gerenciados e independentes?”

Se você é um líder, não se desespere, pois o líder neste novo cenário tem um papel fundamental, que é de fato, liderar.

Olhando para um cenário de agilidade, o líder deve estar sempre presente, auxiliando seu time na tomada de decisões, na melhor distribuição das atividades, tomando a frente quando identificar algum conflito, pois os times são formados por pessoas com conhecimentos e comportamentos distintos, pontos de vista divergentes e às vezes conflitantes.

Outro ponto importante para um líder de projetos ágeis, é saber reconhecer os méritos de cada membro do time. Se é o time o responsável pelas entregas de um projeto, por realizar as tarefas, identificar os erros e corrigi-los de forma rápida a não causar impactos no projeto, entregar o projeto com a qualidade esperada e dentro do prazo, é correto afirmar que todos os membros do time atingiram as expectativas e metas traçadas. Mas nem sempre é assim.

Um bom líder também deve ter a percepção e reconhecer características subjetivas de seus liderados como atitude, conduta, aptidões e comprometimento. Com base nesse conhecimento o líder poderá indicar as pessoas que mais se destacam também por características subjetivas e formar times mais coesos.

Enfim, ao fazer uso de métodos ágeis, o líder necessitará conhecer as características e potenciais de cada time, conhecer características individuais de cada membro de sua equipe, ter pleno entendimento dos anseios, comprometimento, ambições de cada indivíduo, para que sua avaliação possa ser justa e transparente para todos os envolvidos e desta forma, contribuir de positivamente para o desenvolvimento dos projetos. Esta nova forma de trabalho nos mostra que os projetos exigem a participação de líderes (no plural), e não de um único “chefe”, exigindo deles que assumam suas responsabilidades inerentes à função, o que geralmente é muito mais difícil, mas louvável.

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