Participando do 40o CONAC, Congresso Nacional de Administradoras de Consórcios, tive a oportunidade de observar junto ao setor de consórcios a preocupação dos executivos com este novo mundo de inovações e da necessidade urgente da mudança.

O setor de consórcios nasceu em 1962, como opção para os juros altos e limitações do número de parcelas e de crédito no Brasil, consolidando-se como uma forma de adquirir bens de forma planejada, menos custosa e mais segura.

Todos sabemos dos inúmeros produtos e serviços inovadores inseridos em nossas vidas por empresas como Apple, Facebook, Uber, 99, Netflix, Nubank etc. O movimento de startups está potencializando, no mundo todo, este processo de inovação, atingindo todos os setores da economia, sem exceção.

As fintechs, como são chamadas as startups do setor financeiro, trazem inovaç?es e provocam justificável incômodo aos bancos que buscam com inúmeras iniciativas acompanhar esta onda. O setor de consórcios, também uma atividade com processos da área financeira, está tão exposto quanto os bancos por conta das inovações que poderão provocar disrupç?es imprevisíveis ao setor.

A busca por inovação, como nos outros setores da economia, é imprescindível para que o consórcio consiga competir neste mercado, que, por conta da tecnologia, se transforma rapidamente todos os dias. Melhorar a experiência do cliente, tanto na venda quanto na contemplação, disponibilizar acesso ao consorciado às informações de sua movimentação por meio de aplicativos móveis, permitir a venda em outros canais disponíveis na internet, como as redes sociais por exemplo, são mudanças urgentes e disponíveis através da tecnologia que permitem uma maior fidelização de clientes e, consequentemente, mais vendas.

No entanto, para que a inovação ocorra, é imprescindível, primeiramente, uma transformação dos paradigmas de gestão e encarar as mudanças como necessárias e urgentes, além de uma priorização de investimentos em tecnologia da informação para a reestruturação da arquitetura de sistemas de informação da empresa, que deve ser baseada em APIs – componentes de sistemas que permitem interações ágeis com o mundo da web, outros sistemas e smartphones. Esta reestruturação servirá como uma base que permitirá a agilidade necessária para que as inovações ocorram em tempo hábil para competir com sucesso no mercado de consórcios.

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Este post tem 2 comentários

  1. Muito bom o artigo. Mas tenho acompanhado de perto essa questão por parte das administradoras de consórcios e muitas já disponibilizam para o consorciado app’s de controle e gestão de sua cota.

    1. Flávia Andrade

      Gabriel, agradecemos seu comentário. Realmente o setor já começa a implementar aplicativos com algumas funcionalidades e sites que já permitem cotação online ou até mesmo a compra eletrônica. E o objetivo do artigo é justamente mostrar que, além das iniciativas já existentes, outros diversos serviços digitais podem ser agregados ao relacionamento com o consumidor para melhorar sua experiência e até mesmo garantir mais vendas ou aumentar o ticket médio com um mesmo cliente. Soluções simples, que transformam o negócio, trazendo mais competitividade e resultados. Consultorias especializadas podem apoiar as empresas do setor a adequarem suas estruturas internas e aderirem definitivamente à transformação digital, aproveitando as diversas oportunidades trazidas por ela.

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